Quem não conhece a história do Patinho Feio?
Quem nunca sofreu ou ao menos se comoveu com sua trajetória de sofrimento apenas por ser considerado feio e estranho aos seus? A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade de nos tocar profundamente, de despertar em nós o sentimento de amor ao próximo, de solidariedade e de respeito às diferenças.
Na história, como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo ou classe social prescinde de lógica e de racionalidade para se estabelecer. Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a capacidade de refletir sobre a importância do outro como peça fundamental no jogo social.
Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de aprendizado que vêm da convivência pacífica entre todos – independentemente da origem ou da história de cada um.
Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas crianças para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas preconceituosas só colaboram para a degradação das relações e da sociedade com um todo.
A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências dolorosas, temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros – mesmo que, a princípio, pareçam tão diferentes. Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes belíssimos, prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida pacífica e digna.
A responsabilidade é nossa.
Fonte: Pedagogia do Amor - Gabriel Chalita
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(Filipenses. 1:9.)