
Um dia um homem recebeu a notícia de que acabara de ser nomeado mandarim.
Ficou tão eufórico que quase não se conteve:
- Serei um grande homem agora - disse a um amigo
- Preciso de roupas novas imediatamente, roupas que façam juz à minha nova posição na vida.
Conheço o alfaiate perfeito para você - replicou o amigo
- É um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito.
Vou lhe dar o endereço.
E o novo mandarim foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou suas medidas.
Depois de guardar a fita métrica, o homem disse:
Há mais uma informação que preciso Ter.
Há quanto tempo o senhor é mandarim???
- Ora, o que isso tem a ver com a medida do meu manto?? - perguntou o cliente surpreso.
- Não posso fazê-lo sem obter esta informação senhor.
É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e estufa o peito.
Assim sendo, tenho que fazer a parte da frente maior que a de trás.
Ano mais tarde, quando está ocupado com o seu trabalho e os transtornos advindos da experiência o tornam sensato, e olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precise ser feito a seguir, aí então eu costuro o manto de modo que a parte da frente e a de trás tenham o mesmo comprimento.
E mais tarde, depois que o senhor está curvado pela idade e pelos anos de trabalho cansativo, sem mencionar a humildade adquirida através de uma vida de esforços, então faço o manto de modo que as costas fiquem mais longas que a frente.
Portanto, tenho que saber se há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente apropriadamente.
O novo mandarim saiu da loja pensando menos no manto e mais no motivo que levara seu amigo a mandá-lo procurar exatamente aquele alfaiate
Julimar querida, bela estória... que nos leva a uma intensa reflexão...de que não devemos deixar o orgulho nos guiar em situação alguma da vida... que busquemos os equilibrio, o bom senso para agirmos mais acertadamente.
ResponderExcluirQue valorizemos e invistamos no interior, no conteúdo e não na "embalagem" que nos veste. Pois de nada adianta um exterior rico se o interior pouco valer.
Tenha um doce e sereno dia!
Beijos
Valéria
Juli, Anjo AMiga
ResponderExcluirBelo conto!
O poder fala muito alto, como a beleza e a riqueza. Provas muito difíceis de vencer, pois o homem é testado nas suas mais condições morais pela vida.
Uma lição que se saber ouvir a voz da consciência ou de um sábio, de uma amigo com bom-senso, o domínio de si mesmo será mais tranquilo.
Anjo, beijo!!!
Olá!
ResponderExcluirTem um selinho para você lá no meu blog,
espero que você goste; (^_^)
Tenha um bom fim de semana,
Fica com Deus. beijinhos.
Tem um selinho no meu cantinho pra ti...
ResponderExcluirBeijos...
Querida Valéria
ResponderExcluirO tempo vai nos mostrando que a essencia é o que realmente faz valer.
Essa couraça ou a que veste nada tem importância.
Grande beijo amiga e obrigada pelo selinho, irei buscá-lo
Julimar
Jorge meu amigo de sempre
ResponderExcluirO que dizer desses amigos virtuais que trazem tantas energias boas sem ao menos conhece-los pessoalmente.
A nossa matéria é algo sim que devemos gratidão e devemos saber usá-la, pois é o instrumento que nos conduz neste plano. Mas a beleza essencial é algo que a nós pertence, é esse amor, essa beleza, essa energia que nos faz sermos tão especiais.
Um grande beijo e muito obrigada pelo seu carinho
Querida Psyamada
ResponderExcluirObrigada pela sua presença no meu cantinho e pelo carinho.
Irei buscar o meu selinho
Beijos
Julimar
não foi o que eu queria mas tudo bem
ResponderExcluir