domingo, 25 de dezembro de 2011

Tomando o pulso do Natal



Então disse Maria: “Minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.” Lucas 1:46, 47

Que Deus escolheria uma adolescente desconhecida e não uma celebridade para ser Sua mãe e um carpinteiro desconhecido para ser Seu pai? Pense nessa adolescente judia e em sua vida nas montanhas de Nazaré, sempre ocupada, carregando água, cuidando da colheita, preparando a comida, fiando e tecendo, confeccionando o enxoval para casar.

Com essas preocupações diárias e em meio a esses preparativos, ela recebe a visita do anjo. Ele a cumprimenta como se ela fosse a vencedora de um grande concurso. O que ela escuta em seguida é o que qualquer mulher de sua geração gostaria de ouvir: “Seu filho será o Messias, o prometido Salvador.”

Um turbilhão de emoções deve ter invadido a mente de Maria: “Mas como? Eu sou virgem! Deve ser um engano. Como posso estar grávida? Como vou contar de minha gravidez para meu pai, para minha mãe? E para o meu noivo?”

A Bíblia resume, dizendo: “Ela estava perturbada em seu coração.” Era uma mulher sujeita às mesmas dúvidas, fadigas e medos que assaltam a todas as mulheres.

José decidiu recebê-la em sua casa, como esposa. Ele queria apagar o estigma social que poderia vir sobre Maria. Os dias se tornaram meses, e no fim da gravidez, em meio a uma multidão desconhecida, estava ela em migração forçada para um recenseamento. Estradas poeirentas, passagens em meio às montanhas, o balançar em cima do burrico e a promessa de que Aquele que estava em seu ventre era o Filho de Deus.

Podemos imaginar a frustração de José quando chegou a hora de o bebê nascer e ele não encontrava lugar para onde levar a esposa. “Será que não havia alguma coisa errada?” Maria se lembrou das palavras do anjo: “Ele será rei.” Onde estavam as boas-vindas que o Rei e Salvador merecia? Onde estavam os fogos de artifício, as casas cheias de luzes, a glória? Jesus apareceu sem euforia coletiva, sem alvoroço. Apenas uma estrela. Apenas um pequeno coro de anjos.

Paulo Butler diz: “A grande eternidade numa criança, os raios de glória envoltos em panos, todo o Céu num coreto de um estábulo. E aquele que está em todos os lugares quer um lugar.”

“Aquele que é a Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

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(Filipenses. 1:9.)

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